segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Professor faz o trabalho que CNPQ não faz a acha aparente mal uso de dinheiro público,

Blog do Professor Adonai -Clique aqui para acessar
Hoje vamos apresentar o trabalho desenvolvido pelo professor Adonai Sant’Anna. O professor Sant’Anna fez um levantamento da produção dos bolsistas de produtividade em filosofia e publicou em seu blog.

Apenas para esclarecer ao leigo, a bolsa de produtividade é um incentivo financeiro de cerca de dois mil reais mensais pagos pelo CNPQ, órgão do Governo Federal, para os pesquisadores que mais produzem artigos científicos. Essa avaliação é feita mais em função da quantidade de artigos, de que de sua qualidade: em princípio qualquer lixo vale, desde que seja em grande quantidade. O maior problema é que o CNPQ manda os próprios bolsistas de produtividade avaliarem uns aos outros. Isso é a mesma coisa que um professor preguiçoso de quinta série mandar que os alunos corrijam as provas uns dos outros, e a sala toda tira nota dez. Existem suspeitas que os currículos apresentados ao CNPQ contenham trabalhos publicados duas vezes, trabalhos inexistentes, trabalhos copiados, ou até mesmo que não existam os trabalhos. Mas ninguém que não seja da panelinha verifica isso. Basta o parecer de um colega afirmando que aquele pesquisador é produtivo e o CNPQ paga a bolsa de dois mil reais ao mês ou vinte e tantos mil reais ao ano para essas pessoas.
Embora o professor Sant’Anna não tenha escrito com essas palavras, ele concluiu que a produção desses bolsistas na área de filosofia é muito baixa. Assim, um pesquisador que pouco faz elabora um parecer concedendo a bolsa para um colega. Oportunamente ele terá o favor retribuído. O Professor Santana constatou que esses professores além de produzirem pouco quase não são lidos no exterior, pois nenhum autor estrangeiro os menciona.
Dentre esses professores está a Marilena Chauí da USP. Chama a atenção a militância política dessa professora, que também foi responsável pela série “ética, alguém viu por aí?” da TV Cultura de São Paulo. Assim, uma professora que sempre defendeu a ética, recebe uma bolsa de produtividade, mesmo sendo improdutiva. Vale lembrar que essa bolsa é superior ao salário de muitos professores primários que labutam nos mais distantes rincões deste país.
Este blog dá os parabéns ao professor Sant’Anna, que desenvolveu esse trabalho de forma solitária e não remunerada. Provavelmente, o professor Santana deve estar recebendo muitas homenagens de seus colegas de trabalho por ter feito esse levantamento por iniciativa própria. Todavia, esse blog acredita que ele deverá ser alvo de comissões de ética por ter atacado a integridade de seus colegas, que merecem essa bolsa mais que aquele professor primário do interior do Piauí.
Não cabe a universidade investigar esses casos, pois ela quer ter produção a qualquer preço, mesmo que esse preço seja a ética. Com a palavra a Polícia e o ministério público. 

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